A viagem foi motivada por conta do casamento de um amigo nosso, então aproveitamos a ida para conhecer um pouco mais sobre Joinville com a ajuda de outros amigos que moram por lá e conhecem muito bem a cidade. Ficamos hospedados no Blue Tree Towers, no centro de Joinville, gostamos muito da localização e do preço.
Aeroporto de Congonhas
Vale o alerta para quem quer ir de avião: tudo começou meio conturbado por conta dessa zoeira que estão os aeroportos em SP, pois precisamos chegar 1h30 ou 2h antes do horário do voo, ou seja 2 horas antes para uma viagem de 1 hora. rs Outra coisa que nos aborreceu muito foi a fila para despache da LATAM, estava enorme e eles não estavam anunciando as ultimas chamadas, ou seja, caos e quase perdemos o voo. Para piorar, quando estávamos sobrevoando Curitiba, o piloto nos informou que teríamos que pousar, pois Joinville estava com mau tempo para pouso. Isso é algo que quem vai para Joinville precisa tomar cuidado, por duas vezes tivemos problemas com o tempo por lá. Após uma hora dentro da aeronave, voltamos a decolar e 15 minutos depois chegamos na Manchester Catarinense.
Rua das Palmeiras
Chegamos na cidade e fomos passear. A primeira parada foi a Rua das Palmeiras que é um corredor com árvores gigantes – as maiores que vi na vida – com placas contando a história daquele local; que teve o início em 1865 com a chegada do príncipe francês, Fréderic Brüstlein, quando a cidade ainda tinha pouco mais de 4 mil moradores – hoje está se aproximando dos 600 mil e é a maior cidade do estado de Santa Catarina. O final da rua dá em um pequeno museu bem charmoso, dedicado aos imigrantes.
Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville
Como o horário estava um pouco apertado, não entramos no museu, apenas contornamos a parte principal e nos dirigimos a uma casinha bem antiga que fica no mesmo terreno; com a mobília original e algumas plaquinhas de informação; me fez lembrar da casa da minha avó e as coisas que minha mãe conta de quando ela morava no interior. Em frente à casa, há um salão com alguns modelos de carroças que utilizavam antigamente. Tem carro de padeiro, outro de bombeiro e, até mesmo, uma carroça funerária. Doido, né?
Mirante Morro da Boa Vista
Logo na entrada do parque, onde fica o mirante, fomos desmotivados pelo guardinha ao informar que, para chegar no mirante, precisava caminhar por cerca de 30 ou 40 minutos, mas, em seguida, ele deu uma solução: esperar um ônibus e pagar 3,50 reais na passagem para subir e descer. Mesmo assim, continuamos com preguiça e quase desistimos. Mas em um lapso de coragem, saímos correndo atrás do ônibus que havia chego e estava quase partindo e embarcamos.
O ônibus nos deixa no topo da serrinha, mas ainda tínhamos que subir uns 5 ou 6 lances de escada.
Já lá em cima ficamos maravilhados com a paisagem. Como o mirante foi reformado há pouco tempo, está tudo novinho: as muretas de segurança de vidro, o corrimão em perfeito estado. Até sentimos arrependimento da preguiça inicial. Para melhorar e colocar um tiquinho assim de adrenalina, uma parte do chão é de ferro vazado e conseguimos olhar para o que está abaixo dos nossos pés (ver na foto). Sim, não foi tão fácil e as coisas não estavam tão controladas como mostramos nas fotos, eu estava com muito medo e com vontade de sentar no chão, porém foi bem divertido! hahaha
Na volta, estávamos bem animados no ônibus, como se tivéssemos acabado de sair de uma montanha russa, até ensaiamos a antiga canção “Ô, motorista! Pode correr, que a 5ªB não tem medo de morrer”. Até começamos uma discussão sobre “o que são animais onívoros” e um amigo meu concluir que “são animais que se alimentam de onion rings“.
Marreco com repolho do restaurante Biergarten
Enchi muito o saco dos meus amigos para me levarem para comer algo típico e, então, fomos provar o famoso marreco com repolho; no mesmo prato vem um purê de maçã, um recheio feito com os miúdos do marreco, repolho e uma massa típica alemã. O Marreco lembra bastante o peru de natal só que um pouco mais forte o gosto, bem gostoso. E ainda fica muito melhor junto com o purezinho de maçã! Experimentamos também um prato que leva carne crua, o hackerpeter, leva também um ovo também cru, mostarda, cebolinha, alcaparras, picles e uma dose de conhaque. Não só lembra nosso staek tartare como é igualmente gostoso.
Restaurante Biergarten
Endereço: Visconde de Taunay, 1183 – Joinville / SC
Site: http://www.biergarten.com.br/