Gostamos de todo tipo de comida; da alta gastronomia até as comidas de rua. Uma não é melhor do que a outra e, para escolhermos, depende apenas da ocasião. O que faz a diferença é a intenção de quem prepara a comida.
Este post é muito especial por alguns motivos: por se tratar de uma feira gastronômica diferente; por contar com a oportunidade de conhecermos uma nova cultura; e, como a maioria das barracas seus proprietários são refugiados de países do Oriente Médio, foi uma bela oportunidade para mostrar a eles que são bem-vindos em São Paulo.
Antes de falarmos de comida, preciso me desculpar, pois não me recordo dos nomes das coisas que comemos. 🙁
Agora já desculpados, vamos lá: a ideia do nosso passeio era provar o máximo de coisas possível na feirinha. E começamos com um arroz marroquino, feito com lentilha e carne moída que estava sensacional! Logo após, partimos para as coisas mais gordinhas. Provamos uma espécie de pizza feita em uma panela oval, escolhemos os recheios de queijo e frango misturado com carne bovina – MUITO bem temperado que me deixa com saudades até hoje! rs
Não me dei por satisfeito, então fui dar mais uma volta e achei aqueles lanches bem famosos no centro de SP e cheio de lendas urbanas sobre a procedência da carne, saca? Sim, os lanchinhos de churrasco grego. Nunca tive coragem por não confiar até então, porém na feirinha eu confio em tudo de olhos fechados e, assim, também matei minha vontade de anos me deliciando com um daqueles lanches.
Ao fim, a Bruna foi de docinhos e eu de café. O café é feito de uma forma muito exótica: na areia; eles pegam xícaras e bules de ferro cheios de água e enterram na areia que está em uma panela bem grande sobre o fogo, adicionam o café e esperam ferver, depois transferem para um copinho descartável e servem, SEM COAR e SEM AÇÚCAR. É bem diferente e para os desavisados, fica o alerta: é normal sujar os dentes com o café que sobra no fundo, mas é uma delícia.
A simplicidade e orgulho das pessoas que expõem seu trabalho é de encher os olhos e encanta todos os visitantes.
Endereço: Rua Elisa Witacker, sem numero – Brás,
Horário: Sábado: 15h às 22h. Domingo: 10h às 22h