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A cada episódio da nossa Série Prédios Históricos nos surpreendemos ainda mais pelas preciosidades que são esses edifícios lendários de São Paulo. Cada um com suas características tão singulares e impressionantes ao mesmo tempo. O Edifício Esther foi uma experiência única. Entrou como forte concorrente do nosso favorito: o Copan. A diferença dessa hospedagem é que fomos em galera, e isso tornou a experiência bastante diferente e ainda mais divertida.
Marco da arquitetura moderna
O edifício Esther foi projetado entre os anos 1934 e 1938 com 103 unidades distribuídas em 10 andares. Naquela época, já existia a mistura de apartamentos comerciais e residenciais. É considerado um dos primeiros edifícios modernistas do Brasil, há quem diga que seja o primeiro de São Paulo. Algumas curiosidades:
- Sua construção foi encomendada por Paulo de Almeida Nogueira, o nome escolhido é uma homenagem à sua esposa, para abrigar a sede da sua empresa de usina de açúcar chamada Esther.
- No subsolo do edifício foi fundado o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).
- Já foi habitado por Rino Levi e Di Cavalcanti, Assis Chateaubriand e o chef Olivier Anquier.
O apê para ir em galera
Quando começamos essa série, o combinado era: o Esther seria o edifício que levaremos uma galera para se hospedar conosco. Mas não imaginávamos a grandiosidade do apartamento; é extremamente espaçoso e moderno.
A sacada, sem dúvidas, é o ponto alto desse apê com vista privilegiadíssima para o topo da Praça da República e Secretaria da Educação de São Paulo. Ficamos imaginando quem consegue conciliar a hospedagem com algum show rolando na praça para ver de camarote.
Apesar de lindo, o apê precisaria de uma reforma para ficar com cara de lar, sabe? Mas, como a ideia é ficar ali com galera, ele atende bem para esse propósito. Tem camas extras, muitos sofás, dois banheiros, cozinha com todos os utensílios domésticos necessários.
- Como reservar?
Pelo Airbnb! Se não tiver cadastro, temos um link com R$ 130 de desconto! - Qual o link do apartamento?
Clique aqui que irá direto para anúncio do loft. - Valor da reserva?
A diária para 5 pessoas foi em torno de R$ 270. - É disputado para reservar?
Fizemos a reserva 1 mês antes da hospedagem. - Tem estacionamento?
O apartamento não tem estacionamento, mas sabemos que há muitos pela região. Como fomos de metrô – e ele fica na porta – não temos um para indicar
O que fazer dentro do Esther
Do café da manhã ao almoço executivo ou jantar romântico; um garimpo no brechó ou até uma balada que começa às 6h da manhã. Pode acreditar, num mesmo edifício há tudo isso para conhecer.
No térreo do edifício, o Mundo Pão do Olivier abriga o melhor croissant de amêndoas que já comemos até hoje. Vale se jogar na versão com recheio de chocolate e pedir uma cafezinho para acompanhar. Curiosidade, moradores do edifício conseguem acessar a padaria por uma porta “secreta” sem precisar sair do prédio.
O restaurante Esther Rooftop foi construído no topo do edifício, exatamente onde ficava o apartamento do Olivier Anquier – dá para notar o carinho que o chef tem por esse edifício. Obviamente que não deixamos de conhecê-lo. Vale a pena reservar um dinheiro para essa experiência, além da comida ser deliciosa, a vista do restaurante é de tirar o fôlego.
Há também o Brechó no Fundinho, a balada Executivo no subsolo e o restaurante Greguinho no segundo andar que abre durante a semana com almoço por quilo.
Passeios próximos ao edifício
Um dos passeios que fizemos com a galera foi visitar o Sesc 24 de Maio. Um dos nossos favoritos. Além da arquitetura ser incrível… é possível se refrescar no espelho d’água que existe no andar da cafeteria. Há andares dedicados ao esporte, exposições, restaurante, consultório odontológico e, claro, a piscina no topo.
A Tokyo não é tão próxima assim do edifício, mas dá para ir andando. Tivemos a sorte de no mesmo fim de semana da nossa hospedagem acontecer a festa da Johnnie Walker. A convite deles, pudemos assistir ao show surpresa da Duda Beat. Já conhecíamos a casa, mas, para quem não conhece, no topo rola uma balada, nos andares debaixo há salas de karaokê privadas e compartilhadas e também um restaurante.
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Sou paulistana de nascença e de carteirinha!
Adorei a ideia de fazer passeios em SP.
Vcs formam grupos? Como me inscrevo ?
Meios de comunicação são apenas email e celular. Serve?